São quatro da manhã.
A chuva cai lá fora docemente enquanto eu, mais uma noite, acordo de madrugada com o sobressalto de coisa nenhuma. Viro para a esquerda. Viro para a direita. Enterro o rosto na almofada. Cubro a cabeça com o cobertor que tantas vezes foi o nosso e enrolo-me na almofada que era tua. O teu perfume foi desaparecendo com o acumular de noites em branco agarrada a ela, também pelas tantas lágrimas que nela caíram. Agora já não o sinto mais e isso faz-me parecer ainda mais distante do que um dia foi real e verdadeiro. Ou será que sonhei?


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"Não procuro saber as respostas. Procuro compreender as perguntas "

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